2012/09/19 A sessão extraordinária da Assembleia Municipal, que se realiza esta quarta-feira, sobre a entrega de várias carreiras da Moveaveiro a privados não era obrigatória, diz o conselho de administração da empresa municipal.
«Sem que nada obrigasse, foi decidida a convocação de uma Assembleia Municipal extraordinária para debater a questão», diz um comunicado intitulado «Em defesa do interesse público e dos aveirenses».
O sindicato receia o desemprego de metade dos 150 trabalhadores mas o comunicado não se refere a isso.
O comunicado refere ainda que não é uma privatização nem uma concessão mas a substituição do serviço municipal por um operador privado. Acrescenta que será um serviço «a título experimental durante dois anos». Neste período, a Moveaveiro espera a redução do custo dos passes sociais, um serviço mais abrangente, mais eficiente e mais qualificado.
A agenda de trabalhos da sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Aveiro, refere a votação de um memorando de entendimento entre a Câmara, a Moveaveiro e empresas grupo Transdev, mas refere-se à concessão do serviço de transporte fluvial.
O comunicado lembra que em sete anos, a empresa somou 17 milhões de euros de prejuízos.
Sobre a oposição a esta operação, a administração da empresa diz que «têm sido divulgadas inverdades e fomentada uma agitação sem razão. Isso não impedirá o Conselho de Administração da MoveAveiro e a Câmara Municipal de Aveiro de continuarem, como é seu irrecusável dever, a defender o interesse público de todos os Aveirenses». |