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Equipa entrega projeto de execução até fim do ano
2012/06/19

O projeto de execução do espaço público da Av. Lourenço Peixinho, em Aveiro, que se pretende renovar, estará pronto até final do ano, disse Jorge Carvalho, urbanista, da equipa técnica que apresentou esta segunda-feira o projeto-base, que já identifica o que se pretende fazer.

Menos automóveis, mais espaço para os peões, duas praças, alargamento dos passeios, um estacionamento subterrâneo junto à estação, com ligação ao túnel, a zona entre a Capitania e o antigo Cinema Avenida vedada ao trânsito, excetuando cargas e descargas, transportes públicos e de emergência, são as marcas mais evidentes do projecto-base apresentado «para a o chão da avenida», o espaço público, que a maioria do Executivo concorda.

Quanto às praças, uma junto à estação e outra entre o antigo Cinema Avenida e a Capitania, é contestada por vários arquitetos, por bloquearem o acesso a esta zona da avenida. A avenida «não liga a lado nenhum», disse o arquiteto Ricardo Vieira de Melo. José Carlos Mota, do movimento cívico Amigos d’Avenida, detetou uma contradição no projeto quando são projetados vários parques de estacionamentos e se pretende menos circulação automóvel, assim como detetou «falta de arrojo da Câmara nas funções emblemáticas, das artes, cultura e tecnologia» e de provocação na avenida de um «efeito palco, de montra».

Nesta fase, quanto ao enquadramento urbanístico, usos, cenários para o espaço público, já foi dito pela Câmara à equipa de Jorge Carvalho, da Universidade de Aveiro e do arquiteto Bruno Soares, à qual foi encomendado um plano de renovação: «sim senhor está em condições, podem avançar». A Câmara já «validou em termos genéricos», segundo a equipa.

Mas a «questão-chave», a mobilidade, é determinante, segundo a equipa, sendo o objetivo a avenida ser uma zona essencialmente de circulação pedonal, com a circulação automóvel a um máximo de 30 Km/hora partilhando a zona de circulação com as bicicletas e as praças, com esplanadas, para uso público, com a realização de programas de animação.

Se atualmente, 70 por cento da avenida é ocupada pelo automóvel e 30 por cento pela circulação pedonal, o que se pretende é o inverso.

A renovação da avenida não deve avançar sem um plano de mobilidade assim como a ligação da via entre o túnel da estação e a 109, a Esgueira. Mas segundo Jorge Carvalho, «a Câmara não criou dificuldade» nesses dois aspetos. Perante este cenário, questiona-se sobre o financiamento e datas para a intervenção e não há ainda respostas quanto a isso. Mas há a perceção que a requalificação do espaço público motivará o investimento privado, mas quanto a isso também é incerto dada a conjuntura de retração do investimento.

A Câmara espera que o investimento possa ser conseguido através da negociação do estacionamento automóvel, numa operação de concessão, que envolve a construção de vários parques na cidade, o que ainda não está completamente definido.

Após o projeto de execução, haverá ainda necessidade de intervir nos edifícios. Mas, a sua reabilitação «não é líquido que aconteça, é provável», segundo Jorge Carvalho.

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