2012/03/25 O Beira-Mar diz em comunicado difundido este domingo que as arbitragens são «pouco competentes» e denuncia que «elementos da estrutura do Nacional tenham durante a semana contactado com alguns jogadores do Beira-Mar, numa tentativa de criar instabilidade e de os afectar emocionalmente para o jogo» e desafia «todos os dirigentes para que repensem, seriamente, o seu posicionamento quanto ao conceito de “verdade desportiva”».
As arbitragens «pouco competentes» têm atingido o Beira-Mar nesta época, diz o clube sendo que neste domingo, no jogo com o Nacional «foi para as imagens que o trio de arbitragem remeteu o legítimo questionamento dos responsáveis do Beira-Mar – e estas não mentem».
Diz o comunicado que «não mentem as imagens e não mente o histórico do árbitro Jorge Sousa em jogos do Beira-Mar. Nos últimos dois, para o campeonato, em que arbitrou o nosso emblema, este juiz assinalou “somente” cinco grandes penalidades: no encontro de hoje foram duas; no Naval – Beira-Mar da época passada foram três. A média não é má. O mesmo não se pode dizer, todavia, das suas decisões, desmascaradas pela verdade, nua e crua, das imagens». A primeira das duas grandes penalidades deste domingo que assinalou - «convicto, dispensando até o contacto com o assistente, que, talvez também tomado de surpresa, nem ocupou a posição regulamentar – teve tanto de errado como de marcante para o resto do jogo». Se os árbitros pedem tranquilidade, o clube de Aveiro diz que «os clubes esperam competência a bem da verdade desportiva. É só isso que o Beira-Mar exige: isenção e verdade. Podíamos pedir também bom senso e educação, mas isso já vem do berço – é pena que suspensões e multas só sejam aplicadas a clubes».
O Beira-Mar fala em «campo minado» e conclui que «não é certamente um campeonato com resultados influenciados por terceiros que interessa a quem pretende investir».
Dirigindo-se à Liga refere que «quando há quem só se preocupe em se assumir contra decisões tomadas democraticamente, como a do alargamento das competições profissionais, seria importante que esses dirigentes analisassem verdadeiramente aquilo que se passa em campo, em vez de se “divertirem” a promover a impugnação de decisões tomadas em sede própria e pelos meios democráticos. Para esses, aquilo que se passou este domingo, em Aveiro, é decerto um excelente motivo para mais uma impugnação, a bem da tão proclamada verdade desportiva».
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