2012/03/02 O porta-voz do movimento cívico Amigos d’Avenida disse esta quinta-feira à noite que «está tudo em aberto» no processo de contestação à construção da ponte do Canal Central, em Aveiro, apesar da obra já adjudicada e início da instalação do estaleiro no Rossio.
Numa sessão de balanço das acções de contestação à ponte, José Mota, disse que a construção será uma «responsabilidade pessoal do presidente da Câmara».
Um dos aspectos mais salientes da acção do movimento foi o envio de uma carta assinada por 3532 pessoas para solicitar à Administração da Região Hidrográfica do Centro que não licencie a utilização da Domínio Público Hídrico.
Respondendo à declaração de Élio Maia que disse tratar-se de uma licença dispensável, José Mota disse que «o Estado não lança um editar se a lei não o obrigar» e pretende «exigir que procedimentos legais sejam validados até ao fim».
De resto, segundo José Mota, «não é porque Élio Maia e Manuel Coimbra (líder da bancada do PSD na Assembleia municipal) tenham muita vontade que a ponte se faz». Não construir a ponte tem custos, por isso disse que é preciso «coragem para pagar uma obra sem a fazer» mas para o porta-voz «os aveirenses têm uma palavra a dizer na mudança da história». |