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Acordo PSD-PS, mas Beira Mar «não irá pagar nada»
2011/07/21

Em cinco horas, as bancadas do PS e do PSD mostraram na reunião da Assembleia Municipal de Aveiro que não seria possível um entendimento entre os dois partidos para viabilizar uma nova tentativa de aprovação do contrato de gestão do estádio municipal, a assumir pelo Beira-Mar mas em menos de uma hora, durante uma interrupção dos trabalhos, num encontro fechado, entre os líderes partidários, incluindo do PCP, CDS e BE, foi alcançado um acordo.

O contrato já tinha sido reprovado no Executivo com os votos contra do PS e dois vereadores da maioria.

Na Assembleia, apenas o BE votou contra por classificar o acordo de «arranjinho» e «passar por cima da democracia», mas foi obtido um consenso entre os restantes partidos segundo o qual será revisto o Plano de Saneamento Financeiro da Câmara, liquidada a dívida do Beira-Mar à Câmara, respeitante ao que falta pagar da venda do terreno das piscinas, e aprovado o contrato pelo Executivo e Assembleia e envio ao Tribunal de Contas para emissão de visto.

Contudo, quanto ao pagamento do que falta à Câmara pela venda do terreno das piscinas, o Beira-Mar não o tenciona fazer Ouvido pelos jornalistas no final da reunião da Assembleia, o presidente do clube, António Regala, disse que havendo uma dívida da Câmara ao clube superior à do clube reclamada pela autarquia, «o Beira-Mar não terá de pagar nada».

O presidente do clube disse que haverá sim um «acerto de contas». Considerando a dívida da Câmara ao Beira-Mar, de 3,9 milhões, por via do incumprimento do protocolo de 2008, é um factor que tem deve ser tido «em linha de conta», defende António Regala.

O contrato de gestão do estádio a assumir pelo Beira-Mar é fundamental para manter o interesse do investidor iraniano na participação no capital da futura SAD a constituir para o futebol profissional.

Esta reunião da Assembleia Municipal, que se prolongou até à madrugada desta quinta-feira, terminando já depois das 03:00h, foi particularmente agitada. A interrupção dos trabalhos para o encontro privado entre os lideres das bancadas para acertar um acordo que acabou por ser aprovado por maioria, foi um momento em que a assistência protestou, particularmente contra as posições assumidas pelo PS, mas também devido à intervenção do vereador Miguel Fernandes, do CDS, agora sem pelouros e confiança política do partido.

Chegaram a entrar dois agentes da PSP no edifício da Assembleia, alertados para uma situação de «agitação», mas posteriormente abandonaram o espaço sem qualquer intervenção.

Miguel Fernandes, assim como Ana Vitória, do PSD, votaram, no Executivo contra o contrato e voltaram a expor as suas razões na reunião da Assembleia. O vereador disse tratar-se de um «contrato ilegal» e concluiu haver uma tentativa de «fraude à lei».

Para Ana Vitória «não podemos fazer o que queremos».

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