O presidente da Câmara de Aveiro pediu esta quarta-feira à noite «propostas concretas» ao movimento cívico Amigos d’Avenida, que contesta escolha da ponte a construir sobre o Canal Central, em alternativa à escolha da autarquia, mas aquele grupo não irá responder ao desafio lançado.

Propostas que vão no sentido de que «não haja ponte» quanto à cor ou acesso, exemplificou Élio Maia.

A declaração de Élio Maia foi feita após aquele movimento ter mostrado preocupações relativas ao «impacto visual» e levantado «dúvidas da real necessidade». Os Amigos d’Avenida que se pronunciou no período reservado à intervenção do público, no início da reunião, não tem o direito de se pronunciar segunda vez, neste caso apoós a declaração e Élio Maia. Contudo, em declarações aos jornalistas, José Carlos Mota, disse que «não é sua função apresentar propostas» mas sim «pensar problemas e apontar pistas, exigir mais de um grupo de cidadãos é exagerado».

De resto, Élio Maia disse que qualquer alteração terá de ser apresentada até 31 de Maio, de forma a beneficiar de um apoio financeiro de 70 por cento do total da obra da ponte orçada em 600 mil euros.