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Natasha Sagardia venceu Miss Sumol Cup
2009/09/03

Natasha Sagardia, do Porto Rico, venceu a Miss Sumol Cup 2009 em bodyboard, da Associação de Surf de Aveiro, que terminou esta quarta-feira na Costa Nova, Aveiro.

Na derradeira final disputaram o título a brasileira Neymara Carvalho (tetracampeão do Mundo em título), a basca Eunate Aguirre (líder do ranking mundial), a portuguesa Rita Pires (actual sexta entre as melhores do Mundo) e a porto-riquenha Natasha Sagardia (campeã do Mundo da ISA/amador).

Com 10 dos 30 minutos de prova decorridos, a porto-riquenha ainda não tinha apanhado nenhuma onda, quedando-se pelo último lugar da bateria. Porém, uma primeira onda de 6.50 e, mais tarde, quando a basca já havia regressado ao primeiro lugar, uma outra de 8.50 (a melhor da final) guindaram Natasha Sagardia ao triunfo na Miss Sumol Cup 2009.

«Ganhar esta prova é um grande orgulho para mim e estou muito contente», disse Natasha Sagardia que pela segundo ano consecutivo participou na prova.

Com ondas de 2 metros, com sets a chegarem aos três, boa formação e o pouco vento que se fez sentir na Costa Nova geraram as condições ideais para que as bodyboarders se exibissem ao mais alto nível. Mas fez-se sentir uma forte corrente de Norte para Sul e perto do areal tinham grandes dificuldades em regressar ao outside. Mas com uma moto de água as bodyboarders eram transportadas para a zona de competição.

Com muito público frente ao Contiqui, a portuguesa abriu o heat da final, com uma onda que lhe valeu 4.50 pontos, mas na resposta espanhola assumiu o comando, com uma onda de 6.00 pontos.

A terceira a fazer uma onda foi a brasileira, que roubou o comando a Eunate Aguirre, com 8.25 pontos, e que lhe valeu a liderança até um terço da final. Neymara Carvalho perdeu uma barbatana ao fazer esta onda, obrigando-a a vir a terra, e não conseguiu voltar ao outside, e não conseguiu defender o seu primeiro posto.

Logo atrás da porto-riquenha ficou Eunate Aguirre, a precisar de uma onda de 8.01 para vencer, Neymara Carvalho ficou-se pelo terceiro lugar, a necessitar de uma onda de 6.51, enquanto a representante das cores portuguesas na final terminou no último posto da final, faltando-lhe 9.26 pontos.

Nos resultados intermédios Neymara Carvalho fez a melhor onda da competição nos quartos-de-final (nota máxima dos juízes -10) e conseguiu o maior somatório de pontos num heat (18), na mesma bateria em que se apurou para as meias-finais.

Um bom nível da competição, com os juízes a considerarem seis ondas de excelentes e 14 de boas, num total de 327 surfadas em 17 heats.

Quando ainda falta disputar uma prova do Circuito Europeu a portuguesa Marta Fernandes, que terminou em 5.º lugar, somando 915 pontos, é já a nova campeã europeia de bodyboard.

A brasileira um prémio já tradicional no evento ilhavense. Originária do Rio de Janeiro, a bodyboarder começou a praticar a modalidade apenas aos 23 anos, quando em 2003 disputou pela primeira vez o campeonato carioca. Formada em Comunicação, Renata Cavalleiro é ainda autora do site www.garotasbodyboarders.com, um site único no universo brasileiro e dedicado exclusivamente ao bodyboard feminino.

Declarações
Natasha Sagardia (1.ª) – “Estou muito contente com a vitóruia, pois esta é uma competição muito especial. Aqui reúnem-se as melhores do mundo num clima de competição e amizade e esta é uma combinação muito difícil de encontrar. Quero é divertir-me no mar… Este ano encarei a competição no Mundial mais a sério e não me estava a dar bem, mas já cheguei à conclusão que o prazer está no mar”

Eunate Aguirre (2.ª) – “Foi uma boa prova, com um ambiente excelente e que o pessoal gosta bastante. Pessoalmente foi bom, estou super contente com o meu resultado e as condições em que a competição decorreu eram boas para o espectáculo”

Neymara Carvalho (3.ª) – “Foi muito positivo, mas estas condições são o meu ponto fraco, pois exigem muito preparo físico… Desde a gravidez nunca mais treinei como dantes. Mesmo assim, estou super satisfeita. Consegui um 10 e isso é como se tivesse ganho, pois consegui uma onda perfeita. Depois estou contente pela Natasha, que estava a precisar deste resultado”

Rita Pires (4.ª) – “Foi uma competição muito cansativa, disputado numa condições a que não estamos habituadas, nem a treinar, mas acho que foi muito positivo. A minha participação foi boa e na final tive que arriscar um pouco, procurando ondas maiores e mais fortes. Porém, quando se arrisca por vezes estas coisas acontecem”

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