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Portas pede para «não votarem sempre nos mesmos»
2009/08/22

O presidente do CDS, Paulo Portas, discursou este sábado à noite em Aveiro, no comício de reabertura do ano político, abordando temas que são típicos das intervenções do partido de oposição ao Governo socialista mas mais incisivo no Primeiro-Ministro, desemprego do país e na intervenção na economia.

O discurso do líder nacional na Praça do Peixe, número um da lista de candidatos de deputado pelo círculo de Aveiro nas legislativas de Setembro, foi crítico das políticas, centrado no Primeiro-Ministro e com o objectivo de derrotar o PS nas próximas eleições. «Faltam 38 dias para colocar José Sócrates e a maioria absoluta no passado, para Portugal mudar o CDS-PP é mesmo muito importante», disse Paulo Portas.

José Sócrates personifica uma «arrogância que incomoda o país, é desconhecedor da realidade, não percebe as dificuldades das pessoas e não tem resposta para as empresas e soluções para quem quer trabalha». José Sócrates, disse ainda Paulo Portas, «não reconhece os problemas e não percebe as consequências». O Primeiro-Ministro «não entende», segundo Paulo Portas, as preocupações dos jovens que perderam o emprego, das famílias com um orçamento familiar insuficiente e os desempregados a partir dos 55 anos, disse também.

O líder popular disse ainda que «já nasceu o Primeiro-Ministro que aumentou tanto os impostos, criou tanto desemprego e falências, endividamento, empobrecimento dos pensionistas, desmotivou os professores e desprezou os agricultores».

Contabilizando os «500 mil sem trabalho» disse que «poucos portugueses não conhecem uma pessoa que não esteja no desemprego ou insegura no seu emprego». Neste sentido disse que «é necessário rever as regras de acesso aos apoios sociais a quem perdeu o emprego e actuar sobre o endividamento, não abandonar a agricultura, as pescas e não dificultar o turismo».
Criticou José Sócratres quando «decretou o princípio do fim da crise quando foi batido o record de desempregados».

«Primeiro a economia, emprego e empresas»
«Primeiro a economia, emprego e empresas e não a fixação no défice que conduz à congelação dos salários e aumento de impostos, arriscando-se a matar a economia real», disse Paulo Portas apontando as prioridades. Quanto a investimentos públicos disse que o PP não pretende «apoiar as grandes obras públicas, que não têm um efeito rápido na economia, esgotam os créditos às empresas e implicam grandes importações».

Quanto a apoios financeiros ao investimento, «as empresas não podem ter condições impossíveis» de acesso às linhas de crédito. Segundo Paulo Portas, são as «micro, as pequenas e médias empresas que fazem avançar a economia». Por outro lado, defende que «o Estado tem de pagar a horas as suas dívidas, se não tem de pagar juros tal como as pessoas».

Defendeu uma Caixa Geral de Depósitos de apoio às micro, pequenas e médias empresas e não para «por a mão debaixo dos BPP’s e BPN’s à custa dos contribuintes e de quem trabalha». O líder do CDS quer uma «supervisão competente que detecte fraudes e a tempo».

Na educação e segurança, quer uma «escola exigente e universidade modelar e não a colocação da autoridade dos professores em causa», assim como fazer passar de ano os alunos «para ter uma estatística de sucesso no Ministério da Educação».

Paulo Portas mostrou-se a favor do Rendimento Social de Inserção só «a quem precisa e transitório» e se possível, defendeu, «em géneros».

Propôs ainda que um quarto da verba do RSI – 125 milhões de euros – seja dirigido para «aumentar as pensões mais baixas».

No capítulo da segurança regista «crimes mais violentos, menos polícias e lei mais brandas», propondo «julgamentos rápidos» e não perdoar os reincidentes.

Nos bairros mais difíceis as políticas devem ser delegadas nas IPSS e o Governo deve colocar mais 4 mil agentes policiais o serviço. «Que não se poupe porque investir na segurança é investir na liberdade».

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