2009/07/29 A Associação de Pais e Educadores dos alunos da Escola EB 2 3 Alves Barbosa, de Esgueira, Aveiro, denuncia esta quinta-feira em conferência de imprensa, a existência de amianto em «centenas de metros quadrados, onde as coberturas existem, afectando alunos, docentes, funcionários e visitantes».
«Apesar de banida a fabricação de amianto na Europa, ainda persistem em muitas escolas, dependentes do Ministério da Educação, a utilização de materiais fabricados com amianto, nomeadamente coberturas de recreios», diz a associação em comunicado
Chamam a atenção para «fibras respiráveis que podem originar doenças cancerígenas, muitas vezes manifestadas algumas dezenas de anos após a inoculação». Mas, segundo os pais, «o Ministério da Educação não tem feito grande esforço para a sua substituição».
Apontam para a Escola Aires Barbosa em Esgueira como «um desses estabelecimentos, com algumas centenas de metros quadrados, onde as coberturas existem, afectando alunos, docentes, funcionários e visitantes» e indicam para as «placas, vulgarmente conhecidas por lusalite, em avançado estado de decomposição, multiplicando o risco de inoculação».
Há relatórios mas «nada foi feito; talvez porque numa perspectiva rústica e irresponsável poderão pensar que não se vendo as fibras e, ninguém manifestar imediatamente a doença, o problema não existirá». Os pais, estão «chocados com o silêncio do Ministério», promoveram um abaixo-assinado e «estão dispostos a ir mais longe na defesa da saúde dos seus educandos, caso nada seja feito».
Segundo a associação, as autarquias, os estabelecimentos do 1º ciclo e pré-escolares, têm retirado aqueles materiais, «contrariamente à imobilidade do Ministério da Educação que tem um recenseamento do amianto existente nos seus estabelecimentos». |