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«Rombo» nas contas da federação de remo
2009/04/06

O Clube dos Galitos votou contra o Relatório e Contas 2008 da Federação Portuguesa de Remo «não porque elas estejam incorrectas, mas porque não houve sinais de que o rombo seja estancado, tão pouco, recuperado».

Segundo a declaração de voto do clube de Aveiro «(…)considerando que as dívidas acumuladas são largamente superiores às receitas previstas, colocando a FPR em situação muito débil. Solicita-se ainda que seja apresentado a curto prazo, um plano de saneamento financeiro de forma a regularizar o passivo» depois de herdado um saldo «largamente positivo, gastou bastante mais do que podia arrecadar».

O clube de Aveiro tentou, mas não conseguiu saber sobre a antiguidade e a exigibilidade das dívidas «aliás, o relatório e contas foi parco em esclarecimentos relevantes para a sua compreensão» além de que «procurou contribuir para a consciencialização e a resolução de um problema que levará anos para ultrapassar, se enfrentado desde já».

Caso a gestão financeira fosse «responsável nunca permitiria uma degradação tão acentuada nos últimos 4 anos, se elaborados e cumpridos com rigor os orçamentos anuais: o orçamento para 2009 mais uma vez estimou receitas improváveis, nomeadamente, as que não provêem da Administração Pública Central, para além da ausência de medidas para a recuperação financeira da FPR».

Segundo apurou o clube, «a principal dívida é a uma Agência de Viagens, no montante de 56 mil euros. Neste momento as dívidas aos Clubes, Associações Regionais, Árbitros estão apenas parcialmente liquidadas. Os árbitros fizeram greve às provas devido ao atraso na regularização dos débitos. Os restantes agentes internos da modalidade têm limitada (ou nenhuma) capacidade para pressionar pagamentos».
Feitas as contas, a diferença entre as verbas a pagar pela FPR, a fornecedores, clubes, associações regionais, prestadores de serviços e banca e o que tem a receber (acrescido dos Depósitos à Ordem no valor de 8 mil euros) é de 238 mil euros. As dívidas totais a terceiros ascendem a 308 mil euros e os valores a receber mais Depósitos Bancários 68,7 mil euros. Este saldo negativo representa quase um terço do orçamento da FPR (referimo-nos à média dos orçamentos realizados no quadriénio, cerca de 800 mil euros). No decorrer da Assembleia, a Direcção da FPR reconheceu não ter qualquer receita contratualizada ou a contratualizar para resolver o actual desequilíbrio financeiro.

Ainda segundo o clube de Aveiro, «efectuando uma análise ABC da distribuição dos saldos devedores a 31.12.08, constata-se que existem apenas 3 dívidas com valor superior a 5 mil euros. As dívidas a terceiros repartem-se por um elevado número de entidades, o que não abona a favor da imagem de idoneidade financeira da FPR».

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