2008/10/17 O ex-presidente da Câmara de Aveiro, Alberto Souto, disse ao princípio da noite desta sexta-feira que não é um pré-candidato à Câmara de Aveiro nas eleições autárquicas do próximo ano, que voltar a entrar na corrida para a autarquia não está nos seus «horizontes», mas também disse que «a política muda muito...».
Questionado pelos jornalistas, no final da primeira conferência da abertura do ciclo «Pensar o futuro», uma iniciativa da Associação Comercial de Aveiro e do Diário de Aveiro, afastou estar interessado a disputar a autarquia que liderou durante dois mandatos. Mas fez críticas. A Câmara é presidida pela maioria PSD/CDS-PP, um município parado «há três anos», disse.
O candidato que o PS irá apresentar nas eleições de 2009 permanece desconhecido mas alguns nomes têm sido falados. Pedro Silva, ex-presidente da Rota da Luz, e Filipe Neto Brandão, Governador Civil de Aveiro. O socialista Carlos Candal referiu-se esta sexta-feira a Neto Brandão como o seu favorito. Para Alberto Souto é «uma maldadezinha» de Carlos Candal, sem querer explicar a expressão.
De resto, segundo Alberto Souto, o PS «tem quatro bons candidatos”.
O ex-autarca teve uma sala cheia, principalmente da área socialista - todos os seus vereadores estiveram presentes, à excepção de Manuel Ferreira Rodrigues, que entrou em conflito com Alberto Souto durante a governação socialista.
Na «estratégia» que apresentou na conferência, defendeu a abertura de novos canais e novas frentes da Ria e recuperou uma ideia «visionária» de permitir a construção de segunda residência nas marinhas bem equilibradas no meio ambiente, para corrigir a imagem de degradação que apresenta.
Sobre o plano de um programa Polis para a Ria, considerou que não é a forma «adequada» para intervir na laguna.
Souto quer uma imagem marcante em Aveiro a partir da Ria. Por isso deu o exemplo do Museu Guggenheim Bilbao e da Ópera de Sydney.
No centro de Aveiro, nas Pontes, propõe uma instalação de laser e os edifícios marcantes a construir devem emergir da Ria. |