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Entrevista
2002/10/23

A vida inspira-me...

Tal como o título do álbum deixa transparecer – Wandering Trip, o álbum de estreia deste compositor/intérprete canadiano é uma viagem fantástica e surpreendente. Desde logo, porque não se estava à espera de encontrar tanta vitalidade e imaginação num álbum de estreia. Mas de facto, o êxito que Oliver Haze tem vindo a encontrar nas charts do seu país natal, o Canadá, está explicado. Depois de Holy Water, Oliver aposta em Save a Prayer – um original dos britânicos Duran Duran - como segunda amostra do seu álbum, cujo vídeo já pode ser visto nas estações de televisão da especialidade.

A performance do artista em ambos os videoclips fazem-nos aguardar pela sua vinda a Portugal para os prometidos concertos.

On Line News (OLN) Estás a gostar da tua estadia em Portugal?
Oliver Haze (OH): Sim, muito. É muito diferente de onde eu vivo, mas não vou ter muito tempo para visitar o país porque vou ficar apenas uma semana a fazer promoção ao meu álbum. Para já, a sensação que tenho é que os portugueses são muito simpáticos.

OLN: Há alguma razão especial para chamares ao teu álbum «Wandering Trip»?
OH: Não gosto de impor nada, prefiro que as pessoas experimentem as suas próprias sensações ao ouvir as minhas letras e músicas. Cada um tem a possibilidade de criar a sua própria interpretação das canções. É isso que eu aprecio neste álbum.

OLN: Como compositor e intérprete, que temas te cativam mais quando escreves?
OH: Muitas coisas. O que mais me inspira é o amor, sem dúvida, mas basta andar na rua e ver algo que me agrade que quando chego a casa, posso escrever sobre isso. Depende… A vida, em geral, inspira-me.

OLN: Este álbum tem a participação de muitos nomes sonantes de música. Como é que isso aconteceu?
OH: Há nomes que estão a tocar comigo neste álbum que eu já conhecia e outros com quem, entretanto, fui tomando conhecimento. Depois, enviei-lhes uma gravação com algumas demos, como com o Al Sutton (Kid Rock), ele depois ligou-me a dizer que tinha adorado a canção e que gostaria muito de colaborar. Com o Terry Brown (Rush), penso que foi a minha editora que o convidou a tocar no meu disco e ele aceitou logo.

OLN: Quais são as tuas maiores influências musicais?
OH: Oh meu Deus… Não sei bem. Eu costumava tocar sintetizador mas hoje estou mais virado para a guitarra que, continua a ser uma novidade para mim. Eu oiço muitas bandas de estilos diferentes mas o que me apaixona mesmo é tentar perceber para onde caminha a música da actualidade. Posso dizer que tento não ser muito influenciado para criar o meu próprio estilo.

OLN: O teu álbum tem uma versão de Save a Prayer, dos Duran Duran. És um adepto da música dos anos 80?
OH: Sim, sou. Eu costumava ouvir muito Depeche Mode, The Cure, U2 e coisas assim. Eu sempre quis fazer uma versão de uma balada dessa altura, transformando-a, e isso foi um desafio. Experimentei com várias, mas um dia, calhou fazê-lo com o Save a Prayer e foi pura magia: resultou e aí está o resultado.

OLN: Tens planos para tocar ao vivo na Europa, em breve?
OH: Sim, tenho. Vou estar em Inglaterra, Irlanda e Alemanha, em Outubro.

OLN: Quando é que poderemos esperar um novo álbum?
OH: Estou a trabalhar já no meu segundo álbum. Tenho muitas canções para mostrar e não gosto de escrever sob pressão. Assim, vou compondo e quando entrar em estúdio já sei o que quero.

Luís Ventura

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