Os dois presidentes das concelhias de Aveiro do PSD e do CDS-PP voltam a encontrar-se na segunda-feira, dia 28, na abertura da sessão de Abril da Assembleia Municipal, a primeira vez desde que os dois líderes dos partidos da coligação que governa a Câmara de Aveiro se enfrentaram nos jornais e veio ao de cima a divisão existente por via do chumbo do Tribunal de Contas ao empréstimo de 58 milhões para pagar dívidas.

Miguel Fernandes pôs em causa o lugar e a capacidade do vereador do PSD, Pedro Ferreira, à frente do pelouro das Finanças e propôs um pacto de regime para a recuperação financeira da autarquia.

O líder concelhio do PSD, Rocha de Almeida, afastou-se das duas posições assumidas pelo líder do CDS-PP, mostrando haver uma profunda diferença de opiniões nas opções de governação e na forma de intervir entre os dois partidos da coligação.

O presidente da Câmara, Élio Maia, já desvalorizou o assunto. O presidente da Câmara foi eleito em 2005, na sequência da adição de votos do PSD e PSD, uma aliança entre partidos negociada por outros dois presidentes das concelhias dos dois partidos. Na altura, Capão Filipe, era o presidente do PP e Ulisses Pereira, do PSD.