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Dívidas e compromissos atingem de 3,9 milhões
2008/01/05

O presidente da Câmara de Aveiro, Élio Maia, assumiu esta sexta-feira à noite, entre dívidas e compromissos com o Beira-Mar, um montante de 3, 9 milhões de euros, repartidos entre a dívida da empresa municipal Estádio Municipal de Aveiro (EMA), de 1, 3 milhões, os compromissos de benfeitorias no antigo estádio (450 mil euros), um terreno para o pavilhão (400 mil euros) e a construção de seis campos de futebol 1,7 milhões.

O autarca respondia, na reunião da Assembleia Municipal, ao socialista Raul Martins que tem vindo a insistir com a Câmara para saber quanto é a dívida da autarquia o clube.

Contudo, para Élio Maia, estão ainda por esclarecer alguns pormenores como a actualização do protocolo entre as duas partes para utilização das piscinas, a propriedade do estádio antigo, e um acordo que permite ao Beira-Mar receber anualmente da Câmara 500 mil euros por ano, durante 18 anos. Mas Élio Maia não quer manter este acordo. «Tem de ser encontrada uma solução», disse.

Contabilizada a dívida fica ainda por esclarecer qual o passo seguinte. Neste ponto Raul Martins lembrou que o protocolo seria renegociado se o Beira-Mar descesse de divisão, o que veio a acontecer

O presidente ainda está a «procurar um consenso», inviabilizada que foram as duas últimas tentativas de votação em reunião de Câmara, mostrando falta de sintonia com os vereadores socialistas da oposição, no Executivo.

Num final de reunião agitado, em que Élio Maia engrossou a voz, disse que «a maioria garante a aprovação e o PS tem de garantir quórum».

Era a alusão à última reunião de Câmara, em que ficou pelo caminho a votação da cedência do terreno das piscinas ao Beira-Mar. Com a saída de dois vereadores do CDS-PP da mesa do Executivo, a coligação perdeu a maioria por momentos e o PS acabou por abandonar a reunião, provocando a perda de quórum. Os socialistas entendem que a maioria deve assumir a proposta, enquanto que um ex-vereador Jorge Greno, num artigo de opinião publicado no Diário de Aveiro, lembrou um acordo em que no caso dos dois vereadores da maioria abandonarem - Capão Filipe e Caetano Alves, impedidos de votar, por incompatibilidade das ligações ao Beira-Ma - o PS deveria retirar o vereador para que prevalecesse o resultado nas urnas.

Raul Martins ainda lembrou que esta dificuldade em conseguir resolver a questão se deve ao facto da lista da maioria incluir vários dirigentes do Beira-Mar.

Para o socialista, «desde que candidataram trêss pessoas dirigentes do Beira-Mar, Capão Filipe, Caetano Alves e Jorge Greno, sabem que não podem resolver, a culpa é vossa, não se sabe onde acaba o Beira-Mar e começa a Câmara, ocupem os vossos lugares na Câmara e votaremos convosco».

Mas Élio Maia disse que os eleitores sabiam que os candidatos eram dirigentes do Beira-Mar. «Parece que é crime ser dirigente desportivo», comentou.

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