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MoveAveiro com «dificuldades em pagar salários»
2007/12/06

A Câmara de Aveiro está apostada em criar entidades intermunicipais que operem nas áreas da água e saneamento e transportes, noticia o Diário de Aveiro.

«Segundo Pedro Ferreira, vereador da autarquia aveirense, a empresa Águas de Portugal sugeriu, quanto ao sector da água e do saneamento, a criação de um organismo com uma área de actuação «desde o Douro ao Tejo», o que é rejeitado pela Câmara de Aveiro. «Achamos que é demasiado extenso. Se de facto querem criar empresas de carácter regional neste sector, que é sensível, deviam ser primordialmente por bacias hidrográficas», adiantou o autarca em entrevista ao programa «A Uma Só Voz», da Aveiro FM e Diário de Aveiro.

O município tem desenvolvido um trabalho com outras autarquias do Baixo Vouga com vista a constituir uma «entidade para a gestão das águas, saneamento e eventualmente outras áreas de âmbito ambiental», um sector que, na opinião de Pedro Ferreira, tem «muito potencial». Se esta solução falhar, existem «interessados em concessionar» o sector das águas no concelho de Aveiro ou de «entrar em parceria» com a autarquia.

O mesmo se aplica aos transportes, afiança o vereador e presidente do Conselho de Administração da empresa municipal de mobilidade, MoveAveiro. «Também temos vários interessados, mas gostávamos igualmente que houvesse um âmbito intermunicipal», afirmou, avançando que estes processos poderão ficar resolvidos durante o actual mandato, que expira em 2009, e aproveitando os fundos comunitários.

Na entrevista, Pedro Ferreira advertiu para as dificuldades que afectam os Serviços Municipalizados (SMA) e a MoveAveiro. A instituição responsável pela água e saneamento rege-se por um modelo que se encontra «claramente esgotado», havendo «necessidade de dar um passo em frente»; quanto à empresa de mobilidade, o autarca alude a «dificuldades em pagar salários e benefícios sociais» aos trabalhadores. «A Câmara de Aveiro passa por dificuldades e portanto temos de encontrar uma solução para manter os postos de trabalho que existem», disse, adiantando mais à frente: «Eles [os funcionários da MoveAveiro] devem estar de acordo com algo que potencie a estabilidade de emprego. É isso que queremos: que os trabalhos que sejam mantidos sejam estáveis para o futuro».

O autarca do PSD pronunciou-se ainda sobre o aumento de capital da empresa Parque Desportivo de Aveiro (PDA) para garantir ter-se tratado de um «bom negócio» para o município. «A Câmara tinha uma participação de 51 por cento numa empresa que valia 500 mil euros e agora tem uma participação de 46 por cento numa empresa que vale 3,5 milhões», lembrou, assegurando não temer a fiscalização sobre aquela operação, solicitada pela oposição à Inspecção Geral da Administração Local e ao Ministério Público. «Qualquer processo de fiscalização é sempre positivo, por dar a quem decide uma maior segurança na decisão. Mas não devia ser usado como argumento político, embora em termos políticos seja a forma mais fácil de atacar qualquer processo», observou, acrescentando que não está posta de parte a possibilidade de, «se o processo for bem imaginado», o estádio municipal ser incluído na PDA.

No programa «A Uma Só Voz», o social-democrata – que é vice-presidente concelhio do PSD – classificou ainda como «uma criancice» o comportamento recente dos elementos socialistas da Assembleia Municipal quando se ausentaram da votação da parceria público-privada para a implementação da Carta Educativa, num projecto que envolve ainda a construção de quatro parques de estacionamento. - Diário de Aveiro - notícia não acessível on line

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