2007/11/27 A bancada do PSD na Assembleia Municipal de Aveiro diz que «entende as reservas» do PS quanto à disponibilidade financeira que se vai abrir com o empréstimo de 58 milhões, aprovado esta segunda-feira à noite, pela Assembleia Municipal.
O PS aconselha a um controle apertado mas o social-democrata, Rocha de Almeida diz que é porque «o PS está escaldado» com a gestão anterior, liderada por Alberto Souto. «O que se dizia não era para cumprir» mas hoje é diferente com a governação da coligação PSD/CDS-PP. «Lidamos com homens de carácter, respeito e responsabilidade» e podem, disse, «dormir sem angústias».
Segundo o deputado do PSD, a coligação «vai dar sossego às associações, mas essencialmente, às juntas de freguesia».
Miguel Fernandes, do CDS-PP, diz que a coligação «já deu provas que tudo faz para restaurar a honradez desta Câmara». Além disso, defende a redução de pessoal, das horas extraordinárias e ajudas de custo, despesas correntes, seguros tudo o que seja diminuição de encargos deve ser implementado». Diz ainda que há «elefantes brancos deixados por tratar».
Raul Martins, do PS, aconcelhou Miguel Fernandes a «não esticar a corda» e perguntou se «tem a noção que desde que este executivo tomou posse todos os meses aumenta a dívida?».
Miguel Fernandes não respondeu à questão, apenas referindo que «a dívida é originada pela gestão e mau planeamento e os encargos financeiros são assumidos do passado». |