2007/11/24 Miguel Fernandes, do CDS-PP, diz que Aveiro «já cumpriu» a sua parte e não devia receber a Unidade de Tratamento Mecânico-Biológico mas como parece inevitável, apresenta uma lista de contrapartidas.
A declaração foi feita durante a sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Aveiro, esta sexta-feira à noite, num debate sobre o estudo de incidências ambientais da Unidade de Tratamento Mecânico Biológico, desenvolvido pelo IDAD. Contudo, o técnico do IDAD, Miguel Coutinho, questionado sobre se haveria outros locais com melhores características do que Eirol, acabou por responder afirmativamente. «Há sempre um sítio mais adequados» e admitiu também «num raio de 10, 20 Km», mas o que está em causa é a localização de Eirol, «o local que foi dado a estudar». Este estudo foi encomendado pela ERSUC ao IDAD.
Miguel Fernandes disse que Aveiro «já recebeu resíduos mais do que devido e é um péssimo cartão de visita».
Mas a instalação da unidade na freguesia de Eirol parece inevitável e nesse sentido apresenta uma lista de contrapartidas. A construção do Eixo-Estrutuarnte, o financiamento da construção da pista de remo Aveiro-Águeda, a requalificação do Baixo Vouga, a ligação à A-1 e a a municipalização dos canais .
O PS e o PCP defenderam que a unidade não devia ser instalada em Aveiro, depois receber o aterro em Taboeira durante vários anos, o PSD não tem essa posição preferindo falara no valor dos lixos», como disse Manuel Coimbra.
Pedro Ferreira, vereador e representante da autarquia na administração da ERSUC, apenas se referiu ao acompanhamento durante a exploração, mas como um assunto «sem decisões tomadas. Sobre a recolha porta à porta, sugerida por Nelson Peralta do BE, disse que é um «processo caro».
O presidente da Junta de Freguesia de Eirol reclamou um acompanhamento durante o funcionamento da Unidade. |