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Maioria e oposição de acordo até aos 168 milhões
2007/05/26

Até aos 168 milhões de euros, a maioria PSD/CDS-PP que governa a Câmara de Aveiro e a oposição socialista concordam com o valor da dívida da Câmara de Aveiro mas a partir desse valor, dividem-se nas interpretações ao relatório da auditoria às contas municipais.

Na sessão extraordinária da Assembleia Municipal para análise ao relatório da auditoria privada, realizada esta sexta-feira à noite, a maioria voltou a dizer que deve 250 milhões de euros e os socialistas, que governaram a Câmara nos últimos dois mandatos, dizem que não passa dos 168 milhões de euros.

Mas o PS não deixa de dizer que a dívida «é preocupante» mas ressalvam que não é fatal», como afirmou Raul Martins mas recusa «valores incorrectos».

Há «casos para resolver mas que hoje não são dívidas, (as provisões) e os acréscimos e deferimentos «que a Câmara não tem de pagar», disse.

Para Élio Maia é inquestionável uma dívida de 250 milhões, além de mais 30 milhões de «compromissos». Para o autarca, a diferença é clara: «quem fala em 168 milhões de euros considera que há compromissos que não são para cumprir» e os que falam em 250 milhões refere-se a «obrigações a cumprir».

Diz que a situação é «dramática», fala em «15 anos de sacrifício» e apresentou dados: quase 100 mil euros de aumento de dívida em cada dia útil, nos últimos oito anos a entrega mensal ao banco, em média, de 1,250 milhões de euros, de juros e amortização de dívida e 33 por cento das receitas ordinárias cativadas para o serviço da dívida.

Mas o PS posicionou-se como um aliado numa solução da dívida mas querem um «projecto político» e um plano de recuperação financeira que Élio Maia disse que apresentaria no final deste mês. Pires da Rosa disse que os eleitores deram a maioria a Élio Maia para encontrar soluções para a dívida.

Se António Regala, do PCP, fosse presidente da Câmara, «imediatamente pedia uma inspecção à Inspecção Geral da Administração do Território uma vez que o relatório da auditoria invoca «repetidamente a impossibilidade da fiabilidade de análises».

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