O modelo da AIDA e da AMRia já definiu a localização da Zona Industrial de Nova Geração. Será na confluência de Aveiro, Ílhavo e Vagos mas Ribau Esteves especifica que será na ponta Norte de Vagos, noticia o Diário de Aveiro.

«O modelo de localização, segundo o projecto Geoinvest, aponta para a instalação de uma Zona Industrial de Nova Geração na área de confluência de Aveiro, Ílhavo e Vagos, disse ontem a directora geral da Associação Industrial do Distrito de Aveiro, Elizabete Rita.

O projecto Geoinvest – Dinamização de Zonas Industriais de Nova Geração, financiado pelo programa Aveiro Digital, desenvolveu o modelo de localização, um trabalho realizado pela AIDA e Associação de Municípios da Ria (AMRia). O presidente desta associação de municípios, Ribau Esteves, especificou, «na ponta Norte de Vagos».
A localização da ZING da AMRia, um projecto a desenvolver em parceria com a AIDA e Universidade de Aveiro, que agora avançam para a atracção de investimento privado e candidatura intermunicipal aos próximos fundos comunitários, marca o encerramento do projecto desenvolvido com o apoio do Aveiro Digital.

A próxima fase demonstrará se o plano traçado pela AIDA e AMRia terá «capacidade de atrair parceiros privados para concretizar o ideia e este trata-se de um projecto a desenvolver durante a vigência do Quadro de Referência de Estratégia Nacional, entre 2007 e 2013, de forma a aproveitar o próximo pacote de fundos comunitários.

Os municípios associados e a AIDA partem do princípio de conseguir com a ZING «dar emprego e riqueza» resumiu Ribau Esteves.

No debate que se seguiu à apresentação da fase final do projecto, que indica a localização da ZING segundo um conjunto de parâmetros, o adjunto do presidente da Câmara de Albergaria-a-Velha, questionou o sítio escolhido. «A mim o que me interessa é receber a Zona Industrial de Nova Geração» dizendo ainda que o modelo não teve em conta, a existência de heliporto, as empresas clientes, os cursos de especialização tecnológica e o TGV. Ribau Esteves respondeu dizendo que os «são muito municipalistas» e chamou a atenção para a necessidade de mudança de atitude que admite que será «difícil, dolorosa mas inevitável» através de uma conjugação intermunicipal de esforços para conseguir capacidade de autonomia, decisão e beneficiar de financiamento para os grandes projectos. Elizabete Rita já tinha dito que se trata de um projecto «de vários concelhos e toda a AMRia irá tirar partido da ZING»

O que distingue uma ZING de uma zona industrial tradicional das muitas que existem é a sua potencialidade para um «melhor desempenho das empresas, aumento da visibilidade, contribuir para aumento da capacidade de inovação, partilha de meios, relacionamento com centros de investigação, e instalação num envolvência de prestação de serviços de apoio às unidades instaladas como equipamentos, acessibilidades em seu redor e ambiente que proporcione qualidade de vida.

Um dos participantes na apresentação o consultor Jorge Xavier, da Microsoft, disse, à margem dos trabalhos, ao Diário de Aveiro, que uma ZING do tipo da que foi apresentada deverá ter empresas do «cluster que o território já é forte». Apreciando o projecto apresentado disse que está «muitíssimo bem feito análise espacial» e elogiou o «magnífico trabalho» que o Aveiro Digital tem desenvolvido.

Comparando com um projecto idêntico, este transfronteiriço, do Minho e Galiza, disse que o de Aveiro lhe parece melhor.

A participação da Microsoft na ZING não é um assunto sequer «conversado», mas o envolvimento da empresa norte-americana neste tipo de projecto tem sido manifestada através de apoio tecnológico e formação. De qualquer forma disse que «Aveiro é interessante principalmente devido projectos deste tipo». (Diário de Aveiro ( versão on line não disponível)