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Pressão
2021-11-1

A calma do novo presidente da Câmara de Ílhavo deve ser muito aparente porque João Campolargo é quem melhor sabe que está sob observação constante.

Deve fervilhar mas ainda este domingo de manhã teve a calma suficiente para resistir e afastar-se da fotografia do corte da fita de uma inauguração na IPSS CASCI. Sabia-se que a obra foi suportada por fundos europeus e pelo CASCI e talvez daí o afastamento e a atitude foi notada. Diz-se que o PS poderia ter vencido as eleições se João Campolargo fosse o candidato do partido. Mas não foi e apresentou-se, independente, com o Movimento Unir para Fazer. Mas, também não é garantido que venceria se fosse pelo PS.

Conseguir ganhar a Câmara ao PSD foi uma grande surpresa para muitos. A última vez que o presidente foi socialista, só o conseguiu durante um mandato porque perdeu a seguir, e só nos lembramos do PSD na Câmara. O recandidato do PSD, Fernando Caçoilo, deve ter começado a ficar surpreendido dias antes das eleições de 26 de setembro e nem foi à posse de João Campolargo

O território que governa é muito valioso. A Ria, as praias, a florestais, os desportos de água, a história marítima, um passado e presente cultural grandioso, as vias marítimas, uma estrada de ligação direta a Espanha, a gastronomia e o meio empresarial colocam-no num lugar muito desejado.

Haverá sempre quem espere por falhas. Como quando a irmã de José Pinto Reis, cabeça de lista à Assembleia Municipal pelo Unir para Fazer, eleito para aquele órgão, foi nomeada para secretária do gabinete de apoio à vereação. Foi notícia durante um dia.

Notícia disponível em http://www.oln.pt