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O Negociador
2006-4-6

Não é uma questão de Aveiro não ter necessidade, capacidade, é uma questão de conseguir a concretização de projectos.

Nos mais importantes, os projectos têm caras e para um o desfecho com sucesso depende de quem está a negociar.

Na reestruturação da administração central, quando se fala da extinção de serviços, já de fala da sua centralização em Coimbra e, em Aveiro, já se protesta por isso, embora nada tenha acontecido.

Se o Secretário de Estado do Desporto diz que não tem dinheiro para construir a pista de remo de Cacia não é que não deva ser feita. As pessoas que conduzem os processos é que não estão a ter capacidade para conseguir que se faça.

No Tribunal Tributário que escapou de Aveiro para Viseu, não é porque se justifique mais em Viseu, pelo contrário. Saiu de Aveiro, de repente.

Os exemplos são vários e todos relevantes, como o orçamento para a Universidade, a entrada em funcionamento do gabinete da Ria, a demora exagerada de obras na Ponte da Barra, a inexistência de afectação de verbas para o eixo estruturante.

Os responsáveis directos são as pessoas que lidam com cada assunto. Encontram barreiras que não conseguem ultrapassar. Mas a culpa não é das barreiras.

João Peixinho

Notícia disponível em http://www.oln.pt