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E agora Élio? 2005-10-21 E agora Élio? A nova governação da Câmara de Aveiro será diferente com a saída de Alberto Souto e a entrada de Élio Maia. De um autarca de sangue na guelra e pena afiada passamos para um que, aparentemente, não é assim. Élio Maia criou, pela surpresa da sua vitória, uma grande expectativa quanto ao seu trabalho e capacidade da equipa de vereadores. Pelo contrário, da oposição, na Câmara e na Assembleia é mais ou menos previsível a sua capacidade de intervenção. Na Assembleia Municipal também tudo será diferente. Particularmente, na presidência da Mesa, a Assembleia mudará de um presidente com as características de um político que esteve envolvido na revolução do 25 de Abril de 1974 para uma mulher, Regina Bastos, a primeira presidente daquele órgão, com um tipo de comportamento oposto, com um discurso diferente. Na bancada da oposição socialista, será Rui Martins o principal protagonista nas intervenções críticas à presidência de Élio Maia, particularmente nas questões financeiras. Neste domínio, os assuntos serão de grande interesse uma vez que Élio Maia, em campanha, anunciou a descida dos impostos e o pagamento das dívidas. Independentemente das razões que levaram à derrota de Alberto Souto - serão várias e o tempo fará a selecção das mais prováveis – o novo presidente da Câmara de Aveiro, Élio Maia, dispõe de um dado novo que deve considerar. Quando o PS chegou ao poder, em 1997, com o candidato Alberto Souto, os meios de comunicação ainda não conheciam os jornalistas, a projecção e a diversidade que hoje têm. Em 2005, Élio Maia está exposto a muitas formas de reprodução e ampliação do seu discurso e das suas acções. Também os partidos da oposição mas Élio Maia, por ser o presidente, provoca maior atracção. Há maior facilidade de circulação de informação, há mais discussão, notícias, nos sites e blogues, por exemplo. João Peixinho |
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